> corppas liqquiddas, 2019
> macaquinhos, 2019
Em 2019, a abertura de processo de Macaquinhos, dança-performance que desde 2011 investiga o cu. “Questionando a imponência do norte sobre o sul e a ficção criada do entendimento de que o que está em cima é mais importante do que está embaixo, paramos para olhar para o cu, aprender a ir para o cu e aprender com o cu.” (Nudez em cena: insurgências dos corpos, p.83)
Um grupo de 30 pessoas nos encontramos durante duas semanas com o intuito de mover coletivamente a partir do cu. Disponibilizar esse tabu-cu-corpo para escutar e comunicar. E a lidar com a merda também.
A performance aberta ao público foi realizada na edição de fevereiro da festa Mamba Negra. Registro de Nu Abe.
Dança líquida e butoh, um grupo composto em sua maioria por pessoas trans e não binárias na Chapada dos Veadeiros movendo-se a partir dos líquidos, partilhando experiências sobre processos de transição, nomes, hormonização. A dança como interlocutora de gênero - e não só de movimento, intenção, gesto.
A residência foi realizada em um mês, com participações de diferentes durações. As práticas de corpo guiadas pela respiração, traziam a atenção para os líquidos internos, movimentações muito sutis e que exigem muita atenção ao agora para serem notadas. Proposta por Meujaela e Iara Kildery, artistas do corpo que pesquisam próteses, dancei com uma prótese rabo, momento chave para a satisfação do corpo monstro que procurava a sua coluna conectada ao chão.